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30/04/2025

Principais causas de patologias em construções e como evitá-las​

Manter uma construção em boas condições não é só questão de estética, mas também de segurança. Pequenos descuidos podem virar problemas grandes e com alto custo. Nesse sentido, escolher bons materiais, seguir técnicas adequadas e contar com profissionais capacitados são ações que evitam uma série de patologias em construções.

Obras bem cuidadas duram mais e exigem menos reparos, e o primeiro passo é entender as principais causas dessas patologias da construção civil.

O que são patologias em construções e como elas surgem?

Patologias em edificações são problemas que comprometem a estrutura, o acabamento ou até mesmo a segurança de um prédio. Rachaduras, fissuras, infiltrações, descolamento de revestimentos e corrosão em armaduras são alguns exemplos desses problemas. Esses defeitos não surgem por acaso e, na maioria das vezes, acontecem por erros no projeto, falhas na execução ou uso de materiais inadequados.

Uma obra mal planejada possui diversos riscos. Cálculos errados ou escolha de materiais sem resistência suficiente podem gerar complicações ao longo do tempo. O mesmo vale para técnicas de construção mal aplicadas: se uma estrutura não recebe a atenção necessária na fase de execução, as chances de falhas aumentam.

Fatores externos também contribuem para o surgimento dessas patologias: chuvas intensas, variações de temperatura e até a poluição aceleram o desgaste dos materiais. Quando a manutenção não é feita corretamente, o problema se agrava e pode comprometer toda a edificação.

Quais são as patologias mais comuns em edificações?

As construções, assim como qualquer estrutura, estão sujeitas ao desgaste com o tempo. Algumas falhas aparecem cedo, outras levam anos para se manifestar. O problema é que muitas delas começam pequenas e se agravam caso não sejam corrigidas. Para evitar sustos, é importante conhecer os problemas mais comuns e entender o que os causa.

Trincas e fissuras

Nem toda rachadura indica risco, porém todas precisam ser analisadas. Trincas podem surgir por movimentações do solo, variações de temperatura, excesso de carga ou falhas na execução da obra. As mais finas e superficiais, chamadas fissuras, costumam ser apenas estéticas. As mais largas e profundas, por sua vez, podem comprometer a estrutura e precisam de atenção imediata. Além disso, algumas se formam por recalque do solo e outras por dilatação dos materiais. Independente da origem, o ideal é realizar a investigação nas fases iniciais para evitar complicações.

Infiltrações

Paredes manchadas, pinturas descascando, mofo e cheiro de umidade são sinais claros de infiltração. Esse problema ocorre quando a água encontra caminho por falhas na impermeabilização. Pode vir do telhado, da fachada, do solo ou até de encanamentos com vazamentos.

Além do impacto estético, a umidade corrói materiais, favorece o surgimento de fungos e pode até comprometer a estrutura. Em apartamentos, uma infiltração pode afetar vizinhos, gerando ainda mais transtornos. A melhor forma de evitar esse problema é investir em uma impermeabilização de qualidade e fazer inspeções regulares.

Corrosão das armaduras

O concreto possui em seu interior armações de ferro que garantem a estabilidade da construção. Quando a umidade e agentes químicos atingem essas armações, elas começam a enferrujar.

O grande perigo é que essa corrosão se expande, causando abertura de fissuras e reduzindo a capacidade da estrutura de suportar cargas. Com o tempo, pilares e vigas podem perder resistência, aumentando o risco de colapsos.

Esse problema é mais comum em áreas litorâneas, onde a maresia acelera a oxidação. Inspeções preventivas e o uso de materiais anticorrosivos ajudam a evitar esse desgaste.

Recalques diferenciais

O solo em que uma construção é feita nem sempre é uniforme. Em alguns casos, uma parte do terreno pode ceder mais do que outra, causando desníveis. Esse processo — chamado de recalque diferencial — pode gerar rachaduras nas paredes, afundamentos e até inclinação da edificação.

O problema se agrava em terrenos instáveis ou mal compactados. Para evitar esse tipo de falha, estudos geotécnicos antes da construção são fundamentais. Caso os recalques já tenham ocorrido, soluções como reforço estrutural ou estacas adicionais podem ser necessárias.

Eflorescências

Sabe aquelas manchas brancas que aparecem em paredes, pisos e fachadas? Elas são causadas por sais solúveis que a água carrega para a superfície ao evaporar. Esse fenômeno, chamado eflorescência, acontece quando há excesso de umidade na construção.

Além de comprometer a estética, esse tipo de patologia em construções pode ser um indicativo de infiltração. Em alguns casos, a limpeza é uma solução temporária, mas se a origem da umidade não for tratada, as manchas sempre voltarão.

Descolamento de revestimentos

Azulejos caindo, reboco soltando ou tinta descascando? Esses problemas são sinais de descolamento de revestimentos. Entre as causas, pode-se destacar a umidade excessiva, o uso de argamassa inadequada, as falhas na aplicação ou até a movimentação natural da construção.

Em fachadas, esse tipo de problema pode representar um risco para pedestres, já que pedaços de revestimento podem se soltar e cair. Nesse caso, investir em manutenções frequentes e o uso de materiais adequados evitam esse desgaste prematuro.

Como identificar patologias em construções antes que se tornem graves?

Construções costumam dar sinais quando algo não está certo. Trincas profundas, rachaduras em formato de escada, desníveis no piso e portas que não fecham direito podem indicar movimentação da estrutura. Manchas de umidade, bolhas na pintura e infiltrações persistentes também merecem atenção, pois enfraquecem os materiais com o tempo.

Outro ponto importante são os estalos vindos da estrutura. Em alguns casos, eles podem ser normais, mas quando ocorrem com frequência ou são acompanhados de fissuras, é importante investigar. Em prédios, vale a pena observar deformações em vigas e pilares.

A melhor forma de identificar problemas antes que fiquem graves é realizar inspeções regulares, tanto visuais quanto técnicas. Profissionais especializados conseguem avaliar a gravidade de cada falha e indicar soluções antes que os danos se tornem irreversíveis. Quanto antes uma anomalia for corrigida, menor será o impacto na segurança e no bolso.

Por fim, manutenções preventivas e inspeções periódicas são fundamentais para evitar patologias em construções e garantir a segurança das edificações. Portanto, o acompanhamento profissional e atenção aos sinais de desgaste fazem toda a diferença para manter a construção em bom estado por muitos anos.

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