As concessionárias enfrentam grandes desafios em garantir qualidade, segurança e eficiência nas rodovias. Nesse cenário, contar com um monitoramento de ativos eficiente pode trazer benefícios interessantes, além de evitar os riscos inerentes a esse tipo de serviço.
O monitoramento é uma ferramenta que permite um controle preciso e eficiente da infraestrutura rodoviária, como pavimento, sinalização, pontes e viadutos. Você sabe como esse processo funciona e por que ele é importante?
Neste artigo, vamos explicar o que são os ativos em concessões rodoviárias, a importância de monitorá-los, como fazer e os riscos que a negligência nessa etapa pode produzir. Confira!
O que são ativos em concessões rodoviárias?
Em concessões rodoviárias, “ativos” são todos os elementos que garantem o funcionamento de uma rodovia. Isso inclui o pavimento, a sinalização, as OAE’s como pontes ou viadutos, os sistemas de drenagem, os elementos de proteção e segurança, entre outros.
Em resumo, os ativos são os componentes físicos e tecnológicos que permitem que uma estrada seja segura, funcional e eficiente para quem a utiliza. Além de garantir uma boa experiência para os motoristas, eles representam a qualidade e o compromisso da concessionária com o contrato de concessão.
Cada um desses ativos precisa ser constantemente monitorado e mantido em boas condições para evitar problemas que possam impactar os usuários e a própria operação da rodovia.
Qual a importância do monitoramento?
O monitoramento de ativo permite que a concessionária acompanhe as condições de cada componente da infraestrutura, desde o pavimento até as estruturas mais complexas, como pontes e viadutos. Com isso, é possível identificar manifestações patológicas, prever problemas e agir antes que situações mais graves ocorram, como falhas estruturais ou acidentes.
Além disso, o monitoramento ajuda a otimizar recursos. Quando a concessionária sabe exatamente o que precisa de reparos ou manutenção, ela evita gastos desnecessários com intervenções desproporcionais ou emergenciais.
O monitoramento também promove transparência e garante o cumprimento do contrato de concessão. Ele assegura que as condições exigidas pelo governo e esperadas pelos usuários sejam atendidas, reforçando a confiança na gestão da rodovia e no compromisso com um transporte mais seguro e eficiente.
Quais os principais ativos em concessão rodoviária?
Os ativos em concessões rodoviárias abrangem diversos elementos que garantem o funcionamento seguro e eficiente das estradas. Abaixo, destacamos alguns dos mais importantes. Continue lendo!
Sinalização vertical e horizontal
A sinalização vertical inclui placas de trânsito, como as de limite de velocidade, advertências e orientações. Elas são indispensáveis para guiar os motoristas e prevenir acidentes, e precisam estar sempre bem visíveis e posicionadas corretamente.
As faixas pintadas no asfalto, como linhas de divisão de pista, faixas de pedestres e demarcações de borda, fazem parte da sinalização horizontal. Além de orientar o tráfego, elas têm um impacto direto na segurança, especialmente durante a noite ou em condições climáticas adversas.
Drenagem e pavimento
O sistema de drenagem é importante para evitar o acúmulo de água nas pistas, que pode causar aquaplanagem e acelerar o desgaste do pavimento. Já o pavimento, por sua vez, é a base da rodovia e precisa estar sempre em boas condições para garantir uma viagem segura e confortável.
Dispositivos de segurança
Defensas metálicas, barreiras de concreto e atenuadores de impacto são exemplos de dispositivos de segurança instalados nas rodovias para proteger os usuários em caso de acidentes. Eles precisam ser inspecionados e mantidos regularmente para desempenhar sua função de forma eficaz.
Sistemas de iluminação
A iluminação ao longo da rodovia e em pontos estratégicos, como viadutos, trevos e áreas de pedágio e edificações, é fundamental para a segurança noturna e em condições de baixa visibilidade. Um sistema de iluminação eficiente reduz o risco de acidentes e melhora a experiência dos usuários.
Pontes e viadutos
Essas estruturas são vitais para a continuidade da rodovia e para garantir o fluxo de veículos em áreas com obstáculos naturais ou construções urbanas. O monitoramento dessas estruturas é fundamental para identificar manifestações patológicas que possam comprometer sua segurança.
Áreas de pedágio e edificações
Os sistemas de cobrança automática e as instalações físicas das praças de pedágio, bem como outras edificações de responsabilidade da concessão, também são ativos relevantes. Eles precisam funcionar de forma eficiente para garantir um fluxo contínuo de veículos e evitar atrasos.
Como fazer um monitoramento de ativos efetivo?
O monitoramento em concessão rodoviária exige planejamento, tecnologia e uma abordagem proativa. O primeiro passo é ter um mapeamento completo de todos os ativos presentes na rodovia, desde o pavimento até os sistemas de drenagem, passando pela sinalização e dispositivos de segurança.
A tecnologia é uma grande aliada nesse processo. Ferramentas como sensores, drones e escaneamento a laser permitem acompanhar o desempenho dos ativos e identificar problemas antes que eles se tornem críticos. Por exemplo, sensores no pavimento podem medir deformações, enquanto câmeras instaladas em pontos estratégicos monitoram a sinalização e o fluxo de veículos.
Além disso, é importante ter equipes treinadas e um plano de manutenção preventiva bem definido. Isso significa realizar inspeções regulares para verificar o estado dos ativos e executar reparos antes que falhas maiores ocorram.
Outro ponto importante é a integração de dados. Sistemas centralizados de gestão permitem que todas as informações sobre os ativos sejam armazenadas e analisadas de forma eficiente.
Por fim, o monitoramento também precisa ser alinhado às exigências contratuais e regulamentares. Isso garante que as concessionárias estejam sempre em conformidade com as normas e, ao mesmo tempo, assegura uma rodovia segura, funcional e bem mantida para todos os usuários.
Quais os riscos de não monitorar os ativos em concessões rodoviárias?
O risco mais evidente é comprometer a segurança. Sem o monitoramento de ativos, falhas em sinalizações, pavimentos e dispositivos de segurança podem passar despercebidas, aumentando o risco de acidentes.
Além disso, há o impacto na deterioração da infraestrutura. Problemas que poderiam ser resolvidos com pequenas manutenções preventivas acabam se agravando, gerando custos muito maiores com reparos emergenciais. Por exemplo, um sistema de drenagem obstruído pode causar alagamentos que, além de danificar o pavimento, comprometem toda a operação da rodovia.
Há também um risco direto à experiência dos usuários. Estradas em más condições geram insatisfação, atrasos e, em alguns casos, até danos aos veículos que circulam por elas. Isso prejudica a imagem da concessionária e pode levar a reclamações, processos judiciais ou até sanções por parte das autoridades reguladoras.
Além disso, não monitorar os ativos pode levar ao descumprimento das obrigações contratuais firmadas na concessão. Isso pode resultar em multas, penalidades ou até mesmo a perda da concessão.
Monitorar ativos rodoviários é essencial para garantir segurança, eficiência e preservação da infraestrutura. Sem ele, os riscos de acidentes, altos custos de reparos e descumprimento de obrigações aumentam significativamente. Com tecnologia, planejamento e cuidado contínuo, é possível assegurar rodovias mais seguras e funcionais para todos os usuários.
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